Risotinho de Frango com vagem e cenoura

Os risotos são sempre uma boa opção para nossos bebês. São bem fáceis de fazer e podemos deixar eles bem coloridos colocando milho, ervilha, pimentão de todas as cores, entre outros.  

Eu fiz um risotinho para o Theo um pouco depois do seu aniversário de 1 aninho que ele adorou! Refoguei um peito de frango na manteiga com 1 dente alho e ½ cebola pequena (com uma pitadinha de sal). Adicionei cenoura, vagem e arroz (branco) dando uma mexida nos ingredientes para que dourassem um pouco. Acrescentei água e só esperei que todos os alimentos estivessem cozidos. Por praticidade, eu geralmente cozinho todos os itens juntos.

Quando fiz esse risotinho o Theo já estava comendo pedacinhos. Nem precisei amassar essa comidinha, só piquei os vegetais bem miudinhos e processei o frango (após cozido) apenas para que ficasse com uma consistência mais cremosa. Temperos como manjericão, salsinha e cebolinha podem ser usados para dar um sabor especial à comida. Você pode usar também um arroz especifico para risoto, tipo o Arbóreo, mas a receita fica um pouco diferente e um pouco mais demorada. Veja o preparo básico de risoto aqui.

Outras combinações:

Risoto de espinafre e couve-flor

Risoto de frango, abobrinha e ervilha

Risoto de abóbora e aspargos

Risoto de berinjela e tomate

Risoto de abóbora e milho

Risoto de frango com alho-poró

Papinha de Lentilha

Essa leguminosa rica em ferro é outra peça-chave na alimentação infantil. A lentilha pode ser inserida na alimentação dos bebês por volta de 9 meses. Desde pequeno, meu Theo sempre adorou. A princípio, eu oferecia a ele lentilhas orgânicas que eu encontrei em um supermercado aqui de Curitiba. O pacote durou um bom tempo e quando acabou, não encontrei mais para vender, uma pena, pois elas eram bem saborosas,  então passei a usar a lentilha tradicional. 

A lentilha é bem fácil de cozinhar, eu não costumo usar panela de pressão, se deixarmos de molho por algumas horas ela fica bem molinha bem rapidamente na panela normal.

Sopinha de lentilha com legumes (a partir de 1 ano).

(lentilha, carne, cebola, tomate, batata, chuchu e cenoura)

Refoge a carne (eu uso músculo ou patinho) em um pouco de óleo de canola ou milho. Junte a cebola, o tomate e o alho (opcional) e espere até que os alimentos estejam dourados. Acrescente água previamente fervida e adicione a lentilha e os legumes picadinhos em pedaços pequenos. Espere os alimentos estarem bem molinhos e sirva. Se quiser pode temperar com cebolinha e salsinha e o uso de sal é sempre opcional.. 

Nessa fase, a criança já deve estar comendo pedacinhos, pois já deve estar cheia de dentes, não é mesmo? A carne pode ser picada, eu preferia processar, pois morria de medo que ele se afogasse, coisas de mãe de pimeira viagem.

Lentilha combina com tudo: escarola, mandioca, mandioquinha, fígado, frango, abobora, abobrinha, brócolis, etc.! O meu grandinho já come com a família, então eu não ofereço mais a lentilha somente em forma de sopa ou papa, mas sim, como complemento (assim como o feijão) jogando por cima do arroz. 

Congelando as Papinhas

Eu até que tentei não apelar para este recurso e dar somente comidinha feita na hora para o Theo todos os dias. Porém sem babá e com um molequinho que não ficava mais sentadinho no carrinho esperando a mamãe cozinhar, foi ficando cada vez mais difícil arranjar tempo para preparar todas as refeições.

Quando o Theo já almoçava, jantava e comia quase tudo, eu resolvi que era hora de tirar os sábados e domingos de folga da cozinha! Até hoje eu só congelo as comidas para o final de semana, salvo as vezes que tenho que viajar e levar ela congelada.

Congelar as papinhas feitas em casa é uma opção bem mais saudável do que oferecer ao bebê aquelas prontas, embora elas possam “quebrar o galho” de vez em quando.

Para congelar, eu uso potes de vidro com tampa de plástico que comprei no 1,99 aqui perto de casa. Mãe neurótica, claro que esterilizei tudo antes de começar a usar e continuei esterilizando antes de cada uso nos primeiros meses. Existem outras opções também: passeando pelo supermercado eu encontrei potinhos de plástico para comida de bebê sem Bisphenol (substância prejudicial) da marca sanremo. São práticos e bonitinhos, mas poderiam ser um pouquinho maiores, bem pouquinho. 

Algumas mamães também congelam porções em forminhas de gelo e descongelam apenas as “pedrinhas” que vão usar. De qualquer forma, minha preferência sempre foi pelos potes de vidro, que considero mais higiênicos além de serem mais fáceis de limpar.

O que congelar? Praticamente tudo. Só não congelo aquilo que já foi cozido e descongelado. Dá para armazenar feijão, arroz, sopinha com massa e legumes cozidos. Até mesmo polpa de fruta é fácil de congelar. O Dr. Google me ajudou muito com as minhas dúvidas sobre congelamento, aprendi, por exemplo, que batata não fica com uma consistência muito boa após congelar, a não ser que esteja dentro de uma sopa e que para ser congelado, o macarrão tem que ter molho.

Para descongelar tire o pote e deixe na geladeira um dia antes de usar. Para aquecer se aconselha o banho-maria ou o micro-ondas. Eu, particularmente, não sou muito fã do segundo para nossos bebês pequeninos e acho o banho-maria extremamente demorado, além do que a comida não fica muito quente, então, com autorização de uma amiga que é pediatra, eu esquento direto na panela mesmo, bem mais rápido e a comida fica quentinha. 

Papinha de mandioquinha (batata-salsa ou baroa)

Salve a mandioquinha!

Esse tubérculo, rico em vitaminas, é uma delícia. Rápida e fácil de fazer, a mandioquinha combina com quase tudo. Com um sabor super marcante, é um dos alimentos que deve estar bastante presente no cardápio de bebês e crianças. Algumas das primeiras comidinhas que eu preparava para o meu filho tinham a mandioquinha como base. Eis algumas sugestões:

-Papinha de Mandioquinha, Carne e Couve

(½ Cebola, 1 dente de alho, 4 ou 5 mandioquinhas médias, carne bovina, e couve  manteiga)

Já fiz essa papinha para o Theo diversas vezes, no começo eu processava bem até ter a consistência de um creme, hoje eu apenas amasso os ingredientes e desfio a carne.

Refogue a cebola picadinha, o alho e a carne em óleo de canola ou milho (se preferir pode usar manteiga), acrescente água previamente fervida e coloque a mandioquinha e a couve para cozinhar por aproximadamente 20 minutos (panela normal). O sal é opcional. Amasse com garfo e sirva!!! Essa papinha rende de 2 a 3 porções, dependendo da fome da criança, e pode ser congelada (em um próximo post falarei sobre congelamento).

- Papinha de Mandioquinha com couve-flor

(Carne ou Fango, 1 xicará de couve-flor picadinha, 3 a 4 mandioquinhas, manteiga)

Essa sopinha cremosa eu aprendi a fazer lendo o blog Crianças na Cozinha, que eu adoro! Nesta receita, no começo eu processava a carne e a couve-flor e amassava a mandioquinha.

Então vamos lá: eu refogo a carne ou o frango com cebola picada, acrescento a água, a mandioquinha e a couve-flor e adiciono bem pouquinho e sal (opcional) na água. Deixo cozinhar até que os alimentos estejam bem molinhos. Ela rende de 2 a 3 porções e fica bem gostosa.

Ao cozinhar Se você notar que a água está secando e os alimentos ainda não estão macios, acrescente mais água fervida.

Outras combinações:

Creme de Mandioquinha com alho poró.

Creme de Mandioquinha com cenoura e frango (e brócolis).

Papinha de Mandioquinha com beterraba e frango.

E o Liquidificador?

"Pedaços de comida precisam ser mastigados, e para mastigá-los, são precisos dentes"

Quando comecei a preparar a comida do meu filho me deparei com uma dúvida: usar ou não o liquidificador (ou processador). E embora o seu uso na preparação dos alimentos para bebês ser controverso, eu me dei conta de que para alguns alimentos ele era essencial.

Um dos sites que eu mais acesso e busco informações é o Crianças na Cozinha, da Pat Feldman. Ele traz ótimas dicas e receitas maravilhosas! E foi lá que encontrei um post incrível sobre, entre outras coisas, o uso do liquidificador nas primeiras papinhas do bebê que eu compartilho com vocês aqui. Vale a pena dar uma olhada nos comentários, um especial chamou minha atenção: o marido dela, que é médico, escreveu um texto incrível sobre o uso do liquidificador (de onde eu tirei a frase aí de cima). 

Sal

Acho que o sal merece um post só dele. Afinal de contas,  ele está no topo das discussões sobre alimentação dos nossos pequenos. 

A pediatra do meu filho liberou o uso do sal, e como a minha cunhada, também pediatra, falou que se deve colocar um pouquinho de sal, eu optei por salgar a comida dele.

A princípio, nas primeiras papinhas, aquelas com um tipo ou dois de legumes, eu não adicionei sal. Depois, passei a colocar uma pitadinha (microscópica) somente na água de cozimento. Mais tarde, fui deixando a pitadinha um pouquinho maior (bem pouquinho), e hoje já ponho sal nos próprios alimentos, não só na água. 

O sal só é o vilão quando em excesso, como nos produtos industrializados e nos caldos prontos. A palavra-chave quando cozinhamos para nossos bebês é moderação!

As papinhas salgadas

Por volta do sexto mês, os bebês que se alimentam apenas com fórmula infantil já podem começar a almoçar (isso deve acontecer um pouco mais tarde para aqueles amamentados). 
As verduras e legumes vão sendo inseridas aos poucos no cardápio dos pequenos. Eis o que a pediatra recomendou para meu primeiro bebê (o segundo ainda não chegou nessa etapa):

- Papa Salgada: só almoço 2 ou 3 tipos de legumes/verduras cozidos com um fio de óleo,  pouco sal e água. Esmagar bem e dar: batata, chuchu, cenoura, abóbora, abobrinha, espinafre, batata-salsa, berinjela. Depois que estiver aceitando bem pode colocar arroz, macarrão (cabelo de anjo), carne vermelha ou de frango. Fui orientada a cozinhar a carne junto aos legumes, mas num primeiro momento, não oferecer ao bebê. Com o tempo podemos processar ou desfiar a carne e juntá-la aos outros alimentos.

Quando o bebê estiver bem adaptado aos alimentos salgados e almoçado com regularidade podemos começar a oferecer a janta para ele, isso ocorre entre 6/8 meses.

- Papa salgada no almoço e jantar: legumes, verduras, tubérculos, caldo de feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha, polenta, purê, macarrão, carne vermelha, frango, fígado e ovo são alimentos que podem ser consumidos na nova etapa. 

Sempre converse com o pediatra do seu filho (a) sobre os alimentos que ele deve consumir. 

As primeiras frutinhas

Cerca de uma semana após a apresentação dos sucos na alimentação do bebê já podemos começar a intercalá-los com as frutas.  As primeiras liberadas pela pediatra dos meus filhos foram: maçã argentina, banana-maçã ou prata, pera e mamão papaia.

Banana: amassadinha (eu retiro a parte pretinha de dentro nos primeiros meses, dica da minha mãe).

Maçã: pode ser cozida e depois processada ou apenas raspadinha, assim como a pera.

Mamão: super molinho, basta amassar. Tome cuidado, pois é um pouco fibroso, retire os fios.

Aos poucos, podemos começar a apresentar novas frutas ao bebê: manga, ameixa, pêssego, abacate, etc. 

A única fruta que demorei um pouco mais para oferecer ao meu Theozinho foi o morango e mesmo assim, a pediatra aconselhou a dar só do orgânico, pois é uma das frutas que mais contêm agrotóxicos, hoje é uma das frutas que ele mais adora!